sábado, 18 de junho de 2016

Filosofia para não filósofos: Eu sou eu mesmo?

 
 Que é a subjetividade humana?
 
O que caracteriza nossa humanidade?

Desde o filósofo moderno René Descartes (1596-1650) nos acostumamos a acreditar que  nossa essência é pensar. Sem pensar, sequer existiríamos!

Eu sou o que sou na medida estrita do pensar que sou alguma coisa.

Penso, logo sou/
Penso, logo existo

O eu (ego), o sujeito do pensar é identificado como um ser pensante e imaterial.

O dualismo cartesiano defende, em linhas gerais, que a alma não precisa do corpo para existir, pois são duas coisas em si mesmas separadas e distintas.

Filosofia controversa e fundamental.

Entre outras polêmicas, para Descartes os animais, por não possuir alma, seriam algo tal qual máquinas, como, por exemplo, um relógio!

Tratando de caracterizar a nossa humanidade, para o filósofo francês, ela teria âmbitos diferenciados:

1) alma - separada do corpo

2) Corpo - separado da alma

3) alma e corpo - unidos, formando o ser humano em sua inteireza.

Mais uma vez podemos perceber o quanto esta filosofia é radical, pois além de tratar animais como máquinas, também separa a existência da mente da existência do corpo!

Mas não sejamos injustos com Descartes sem maior aprofundamento.

Que é, efetivamente, para o filósofo, a subjetividade humana?

Sobre essa questão, vejamos a proposta do filósofo francês e a conseguinte crítica de Martin Heidegger (1889-1976), pensador alemão contemporâneo.

Eis a proposta do artigo que escrevi anos atrás sobre esse tema, o qual é acessível e didático.

Confira no link abaixo:
 


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