quarta-feira, 29 de junho de 2016

Abertura Rui Lopez - Gambito Schiliemann - Parte II





Eis abaixo o link do nosso canal no Youtube, em vista do vídeo que fiz sobre a Abertura Rui Lopez - Gambito Schiliemann/Parte II



Vídeo no nosso canal do Youtube:

 
 
Obervação: Este vídeo é de nossa autoria e não deve ser comercializado ou utilizado para fins que não sejam pedagógicos.
As imagens utilizadas são públicas: www.pixabay.com

Amor





Não é momento: momentos passam
No amor, transbordamos os momentos
Na fluidez do tempo, nele os sentimentos permanecem e se vive o turbilhão de uma não-calma feliz
Mas há um momento de amar - ele acontece, mas sabemos por que?
Tal qual um encontro sem porquês
No jogo do amor, seu tabuleiro é o mundo, as peças somos nós, as jogadas sentimentos, o xeque-mate a felicidade

Mas nem sempre há xeque-mate!
 
Amar não é fácil: há que lutar!
É pelo encontro que a alegria de gozar o mundo, gozar a vida, fazer vida e se confundir com ela, acontece
 Há um querer estar com outro, no outro, em outro...
Amantes são loucos, bizarros, pois formam o "nós", e assim esquecem do "eu"

Amantes se confundem com a vida, e enlouquecem, embasbacam
É por isso que os amantes são ridículos, pois transbordam sorrisos, carinhos, arrepios, risadas, gozos e também saudade
Mas não amar é chato, é amargo, sem luz
Melhor é amar, embasbacar, ridicularizar o banal do mundo
Muito de corpo, mas tanto corpo quanto sexo, mas não apenas... muito mais que corpo, tem que ter alma... E tem! pois somos muito de alma e uma porção de corpo - Já dizia Descartes
Amar é transbordar em um reencontro com a vida
vida é amor
O resto é ilusão

O que o Peão disse para a Rainha?



Não tenho medo de você
 
Posso ser tão poderoso...
 
Tamanho não é documento
 
Além de tudo, se você me der mole: eu como!

Saudade


A presença da ausência
Sentir que está aí algo que escapa
Passado-Presente-Futuro: Confundem
E no amor do não-agora fica um prometido
É como um elo quase perdido
Que carrega a esperança do que não morre
Diferente do amor é ela: saudade
Pois amor exige presença/encontro

E o amor, uma permanência...
Já a saudade é alguma ausência
E sua dependência é viver o desencontro do que não é


 


Autor: Edgard V. C. Zanette

A imagem utilizada é pública: www.pixabay.com