quarta-feira, 6 de julho de 2016

O Racionalismo poetando e outros devaneios


A dúvida 
veneno

a verdade 
antídoto

o pensamento 
medida

a razão 
o fundamento.

O que faz ser o que somos?


O que subjaz

o que permanece

o que está aí

na metafísica

das coisas

de um filosofar

cartesiano


a res cogitans

coisa pensante

fechada em si

é 

preponderante!



Enquanto o tempo 

faz de tudo faz passageiro

na unidade do eu/pensamento

a razão 

é o entendimento.


Imaginar...

querer...

sentir...

no reino 

do conhecimento

o rei se diz 

puro pensamento

ou a compreensão 

no pensar.



Mas o desafio 

é decifrar 

a natureza do pensar

e o todo

interpretar...


mas como julgar

o ente singular ?

e

experiências

sensações 

que 

diante da razão

outra ordem

põe em questão?


O impedimento

é arbitrário


 pois no reino

da razão

cadê a sensação?

e ...

a experimentação?


e o sujeito singular?

diz o empirista

sagaz!

E na região do sentimento 

em que a priori 

não há


o radical 

idealista 

filósofo 

racionalista


 há de aceitar

uma ruptura 

no pensar.

De encontro 

à ambição 

do tecnicismo 

racionalista

metódico 

calculista

limites

ele tem:


o humano, as sensações, os sentimentos


Autor: Edgard Vinícius Cacho Zanette

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